O que nos diz a lenda de S. Martinho nos dias de hoje?  Utilizando um recurso existente na internet, pedi aos alunos para fazerem a ilustração da lenda hoje. Não foi fácil para muitos "Professora não sei desenhar; posso copiar as imagens da internet? tenho que fazer? Contudo, depois de ter mudado o registo, ou seja, se fosse hoje como seria contada e ilustrada? Que personagens eles utilizariam para fazer acontecer  e chegar a mensagem pretendida ai captei a sua atenção aos seus interesses. Que desafio! Os alunos estão com um ritmo muito acelerado e, sobretudo, não querem investir tempo pois o telemóvel está à mão. Se houve algo que extrai desta atividade foi a paciência em voltar a focar os alunos para o papel. O resultado final apareceu mas de facto os tempos estão a mudar e temos que insistir na diversidade mas também na tradição.

O que os nossos alunos nos dizem?  Criando uma estratégia de envolvimento e curiosidade e, em simultâneo, motivando para os conteúdos a trabalhar recorro ao Livro Mágico .  De acordo com o que eu quero comunicar , introduzo diferentes objetos.  Cada aluno é levado a refletir sobre o simbolismo e significado de cada objeto. P osteriormente escolhe um deles e apresenta-o à turma  a partir das perguntas:  "O que me diz? o que sinto? O que posso fazer?". Este livro/caixa comprei-o numa loja de artigos chines.  Posteriormente decorei-o ao meu gosto.  

  Ferramenta digital- www.classtools.net Nem sempre é fácil dar a conhecer Jesus aos nossos alunos. Há muito preconceito e, sobretudo, ideias formatadas sobre religião que é preciso desmistificar e trabalhar, com muita paciência e carinho. Como ponto de partida os alunos realizaram um mentimeter a partir do conceito que eles tinham sobre Jesus. O resultado foi este.

Levar os alunos a pensar sobre o conceito Vida e todos os valores que estão subjacentes foi o objetivo desta atividade que desenvolvi. Tento, de acordo com a turma que tenho, adaptar e construir materiais  diversificados. Aproveitei um recurso visual da roda da vida existente na net, contudo, fiz adaptações em função do que pretendia. O resultado foi este que partilho aqui.

Para motivar e introduzir o tema das religiões e da tolerância costumo realizar alguns exercícios de meditação e utilizar instrumentos que se adequem ao que quero transmitir. Paralelamente exploramos o conto japonês "Uma chávena de Chá". Uma Chávena de Chá Um mestre de sabedoria japonesa, conhecido pela sua sábia doutrina, recebeu a visita de um professor universitário, que ia para o interrogar sobre o seu pensamento. O sábio serviu o chá. Encheu a chávena do seu hóspede e depois continuou a derramar o líquido, com uma expressão serena e sorridente.  O professor ficou a olhar para o chá a ser derramado, tão admirado que não tinha coragem de pedir uma explicação para tal distração, tão contrária às normas das boas maneiras. Mas, a um certo momento, não pode conter-se e disse: - Está cheia! A chávena já não leva mais! O sábio, imperturbável, disse então: - Como esta chávena, também tu estás cheio da tua cultura, das tuas opiniões e conjeturas eruditas e complicadas. Como podere

 Ano novo carregado com muita expetativa e, sobretudo, esperança. Este ano decidi começar as aulas do segundo período com a exploração dos símbolos oferecido pelos reis magos e da mensagem subjacente (consegui arranjar as três ofertas e pude mostrar. A grande maioria não conhecia a mirra e o incenso).  Aproveitei para criar um momento de interação através da lenda do quarto rei mago, em forma de teatro conhecida que,  partilho aqui. Encontrei a história no youtube mas em versão brasileira. No final realizamos da dinâmica o tesouro especial - O que posso eu oferecer? O que gostava de receber? - construção de mensagens de ano de esperança e solidárias.  Cada aluno foi convidado a levar para casa esta imagem, de um pequeno baú, onde colocou a sua mensagem e entregou à família ou a outra pessoa ao seu critério. Encontrei esta imagem aqui